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As resistências à Ditadura Civil-Militar em maquetes

Durante mais de duas décadas, o Brasil viveu sob uma ditadura civil-militar marcada por repressão, censura, tortura, mortes e desaparecimentos forçados. Este projeto de maquetes, parte da Feira das Resistências – Cooperar para Romper com a Estrutura de Dominação, propõe aos alunos do 9º ano a representação crítica de cenas simbólicas desse período sombrio da história brasileira. Cada maquete busca transformar a memória em linguagem visual, denunciando as formas de violência do regime e destacando também os gestos de resistência que mantiveram viva a luta por liberdade, democracia e justiça.

Temáticas

A Máquina da Repressão – DOI-CODI / DOPS

Cenário: Uma sede do DOI-CODI (órgão de tortura liderado por Brilhante Ustra) ou do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), com fachada fria, cercas, e interior contendo uma sala de interrogatório.

Alunos: Veridiana, Francisco, Manoella e Gabriel

Cemitério dos Esquecidos – Mortos e Desaparecidos Políticos

Cenário: Um cemitério fictício com cruzes, túmulos anônimos, cartazes com rostos e nomes reais de desaparecidos, como Vladimir Herzog, Stuart Angel e Rubens Paiva.

Alunos: Lara, Yasmin, Thainá, Mikael e Juan

O Dia do Golpe – Tanques nas Ruas, Congresso Fechado

Cenário: Tanques nas ruas de Brasília ou Rio de Janeiro, com o Congresso ao fundo e faixas defendendo “intervenção”. Pode incluir cidadãos apoiadores e opositores.

Alunos: Eva, Guilhermo, Kalel, Wmilly e Rafael

A Dor Invisível – Técnicas de Tortura da Ditadura

Cenário: Demonstração simbólica de tortura (como pau-de-arara, choques, afogamento), sem ser gráfica demais, mas com força crítica.

Alunos: Camile, Vitória Rafaela, João

Palco da Resistência – A MPB e o Canto Proibido

Cenário: Um palco simples com músicos (simbolizando Chico Buarque, Gilberto Gil, Elis Regina), microfone, público e censura ao fundo.

Alunos: Ana Paula, Vitória, Yasmin S e Claudine

Estudantes na Mira – A Repressão às Passeatas

Cenário: Uma passeata de estudantes (UNE ou secundaristas), com faixas e cartazes, sendo reprimida por tropas. Pode lembrar o caso Edson Luís (1968).

Guerrilha do Araguaia – A Luta Esquecida no Coração da Floresta

Cenário: Uma floresta densa feita com papel, galhos e folhas artificiais abriga pequenas cabanas camufladas e guerrilheiros escondidos, vestidos de forma simples e com rádios ou mimeógrafos improvisados. 

Riocentro – O Terrorismo de Estado Desmascarado

Cenário: Um palco de show com músicos da MPB, um público reunido com faixas pelo Dia do Trabalhador e, ao lado, um carro militar danificado por uma explosão. No chão, restos de bomba, fumaça e a placa quebrada do veículo do Exército.